domingo, 20 de dezembro de 2009

2010 está chegando!




Que 2010 seja um ano de muito otimismo, coragem e sabedoria para que possamos lutar e conquistar dias melhores para todos e todas.

Feliz Natal e um ano Novo de lutas e grandes conquistas!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Movimento por um Brasil literário

Belo Horizonte, 16 de dezembro de 2009

Hoje, me vi pensando como seria viver em um país de leitores literários. Pode ser apenas um sonho, mas estaríamos em um lugar em que a tolerância seria melhor exercida. Praticar a tolerância é abrigar, com respeito, as divergências, atitude só viável quando estamos em liberdade. Desconfio que, com tolerância, conviver com as diferenças torna-se em encantamento. A escrita literária se configura quando o escritor rompe com o cotidiano da linguagem e deixa vir à tona toda sua diferença – e sem preconceitos. São antigas as questões que nos afligem: é o medo da morte, do abandono, da perda, do desencontro, da solidão, desejo de amar e ser amado. E, nas pausas estabelecidas entre essas nossas faltas, carregamos grande vocação para a felicidade. O texto literário não nasce desacompanhado destes incômodos que suportamos vida afora. Mas temos o desejo de tratá-los com a elegância que a dignidade da consciência nos confere.

A leitura literária, a mim me parece, promove em nós um desejo delicado de ver democratizada a razão. Passamos a escutar e compreender que o singular de cada um – homens e mulheres – é que determina sua forma de relação. Todo sujeito guarda bem dentro de si um outro mundo possível. Pela leitura literária esse anseio ganha corpo. É com esse universo secreto que a palavra literária quer travar a sua conversa. O texto literário nos chega sempre vestido de novas vestes para inaugurar este diálogo, e, ainda que sobre truncadas escolhas, também com muitas aberturas para diversas reflexões. E tudo a literatura realiza, de maneira intransferível, e segundo a experiência pessoal de cada leitor. Isto se faz claro quando diante de um texto nos confidenciamos: "ele falou antes de mim", ou "ele adivinhou o que eu queria dizer".

O texto literário não ignora a metáfora. Reconhece sua força e possibilidade de acolher as diferenças. As metáforas tanto velam o que o autor tem a dizer como revelam os leitores diante de si mesmo. Duas faces tem, pois, a palavra literária e são elas que permitem ao leitor uma escolha. No texto literário autor e leitor se somam e uma terceira obra, que jamais será editada, se manifesta. A literatura, por dar a voz ao leitor, concorre para a sua autonomia. Outorga-lhe o direito de escolher o seu próprio destino. Por ser assim, a leitura literária cria uma relação de delicadeza entre homens e mulheres.

Uma sociedade delicada luta pela igualdade dos direitos, repudia as injustiças, despreza os privilégios, rejeita a corrupção, confirma a liberdade como um direito que nascemos com ele. Para tanto, a literatura propõe novos discernimentos, opções mais críticas, alternativas criativas e confia no nosso poder de reinvenção. Pela leitura conferimos que a criatividade é inerente a todos nós. Pela leitura literária nos descobrimos capazes também de sonhar com outras realidades. Daí, compreender, com lucidez, que a metáfora, tão recorrente nos textos literários, é também uma figura política.

Quando pensamos em um Brasil Literário é por reconhecer o poder da literatura e sua função sensibilizadora e alteradora. Mas é preciso tomar cuidados. Numa sociedade consumista e sedutora, muitos são leitores para consumo externo. Lêem para garantir o poder, fazem da leitura um objeto de sedução. É preciso pensar o Brasil Literário com aquele leitor capaz de abrir-se para que a palavra literária se torne encarnada e que passe primeiro pelo consumo interno para, só depois, tornar-se ação.

O Brasil Literário pode, em princípio, parecer uma utopia, mas por que não buscar realizá-la?

Com meu abraço, sempre, Bartolomeu Campos de Queirós
Movimento por um Brasil literário
www.brasilliterario.com.br

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Escola dos meus sonhos


A escola dos meus sonhos tem um Projeto Político Pedagógico construido coletivamente , um Projeto que representa as asspirações de todos que fazem a escola,as concepções pedagógicas compartilhadas, as metas de ensino aprendigagem claras e atingivéis. O DNA da escola traduzido em esforços coletivos por um objetivo comum: fazer com que todas as crianças e adoelescentes que passam pela escola pública aprendam de forma significativa.
O colegiado que conduz a escola foi democraticamente eleito por toda comunidade escolar que participa ativamente das atividades que lá acontecem. A gestão escolar é compartilhada pelo grêmio estudantil , pelo conselho escolar e pelo conselho de alimentação escolar . O conselho escolar foi constituído a partir da necessidade de mudança no processo de ensino aprendizagem abordado e discutido em diversar reuniões,por alunos , pais de alunos e a equipe escolar .Com o mesmo objetivo de melhorar o processo de ensino aprendizagem, foi organizado também o grêmio estudantil e demais colegiados existentes no âmbito da escola.
Os alunos não sentem constrangimento ao falar o dialeto de sua comunidade, ao falar sobre sua religião, sexualidade, deficiência e raça. Todos pertencem a raça humana e essas questões são naturalmente trabalhadas e contextualizadas em sala de aula.
O conhecimento não é medido por testes de memória ou questões de múltipla escolha. Alunos e professores participam de atividades que promovem a reflexão crítica da realidade com a finalidade de intervir concientemente nas decisãoes e rumos do lugar onde vivem.
O mais importante é educar para a vida e não instruir; é formar pessoas capazes de ser, sentir ouvir e cuidar do planeta dentro de uma visão holística,onde o homem é um ser indivisível e deve ser considerado como tal.
Os professores são reconhecidos e valorizados em seus fazeres pedagógico e se reconhecem como agentes capazes de contribuirem para a construção de uma sociedade justa, igualitária e humana. Uma sociedade onde a educação pública de qualidade é feita para todos e não privilégio de uma minoria.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Escrever por prazer

Sempre achei que a escrita reflete um pouco da nossa alma, pelo menos quando escrevemos sem nenhuma obrigação, de forma voluntária ,sem preocupação alguma. Outro dia ouvi o escritor Pedro Bandeira falar sobre o poder das palavras . Esse poder pode ser para bem ou para o mal,como queiram. Mas, particularmente acho que esse poder deve ser usado sempre para o bem,para falar do bem, para fazer o bem. Cada palavra escrita leva a uma reflexão, mesmo que seja apenas de quem a escreve. O mais desinteressado escritor escreve pensando no que vai proporcionar ao outro , no que a sua simples e frágil palavra vai acrescentar ou subtrair de alguém. As palavras tem o poder de acrescentar ou subtrair e mais ainda, a palavra tem o poder de abstrair,de fazer sonhar, de criar cenários desejados , de causar medo,alegria,sofrimento,dor e prazer. A escrita é volúvel , ela pode ser sua aliada da mesma forma e intensidade que poderá ser sua inimiga. Sendo assim, o melhor é dominar, apreciar e sobretudo, arriscar-se no mundo maravilhoso da escrita.

domingo, 6 de setembro de 2009

SE VOCÊ QUISER...

Se você quiser viver intensamente e correr todos os riscos necessários a uma vida de ruptura com os preconceitos e a falsa moral, eu lhe ofereço esta oportunidade;

Se você quiser ser uma mulher livre e independente e viver em função de uma concepção de mundo que você mesma considera verdadeira e ideal, eu ofereço esta oportunidade;

Se você quiser ser respeitada como ser humano e conviver com outro ser que a considera uma igual e sua parte mais importante, eu lhe ofereço esta oportunidade;

Se você quiser participar de uma causa maior do que todos nós e ser maior por dela participar, eu ofereço esta oportunidade;

Se você quiser ter a coragem de deixar que o sentimento determine a sua ação, cedendo à alegria de viver, de amar,de escolher, eu ofereço esta oportunidade;

Se você quiser me conceder a felicidade de lhe amar, viver com você, se solidário aos seus ideais de vida, eu lhe concedo esta oportunidade;

Se você quiser ficar comigo para juntos conquistarmos o Cosmo da Liberdade, eu lhe ofereço esta oportunidade.

Natal, 05 de Janeiro de 1993.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Café com leite e lágrímas.

O dia frio convidava a ficar mais tempo na cama., mas o compromisso diário insistia em leva-la. Foi assim mesmo, sem vontade, sem expectativas, sem brincos, sem cor... Os pingos fortes da chuva misturavam-se ás lágrimas que rolavam quase imperceptíveis. Durante o percurso , chegaram a incomodar o vizinho do lado que olhava disfarçadamente tentando decifra o indecifrável. Uma pergunta surgia insistentemente: o que motivou aquelas lágrima?Tudo parecia tão bem! tinha casa, comida e roupa lavada na máquina! o que mais haveria de querer? Lembrou-se dos sonhos que sonhara, do amor que desejara , da vida que queria ter. Sentia-se sozinha tentando chegar a lugar nenhum. Por onde andavam aquelas tantas histórias que sempre terminavam com " E foram felizes para sempre" ? Agora, não mais. O que via todos os dias estampado nos jornais era a dura e fria realidade. Era essa realidade que tinha que enfrentar dias após dias. Enxugou o rosto, apreciou a paisagem, desceu ainda na chuva que caia torrencialmente, mesmo molhada, colocou um sorriso no rosto e deu bom dia a todos! Na saída pode ver um carro preto parado em frente a Igreja e na calçada quente das 13h , um homem ajoelhado na porta da Igreja. Então pensou quão feliz era , quantas conquistas ... voltou para casa feliz da vida.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

"Janduís nos Caminhos da cultura"

Janduís a luz do dia continua verde, sempre verde. Verde de esperanças renovadas,verde por sua juventude quase madura, verde das algarobas que permaneceram vivas depois da devastação, verde estampada no olhar daquelas adolescentes que defendiam a preservação do verde em praça pública sob o olhar atento de vários janduienses.Alguém recitava em alto e bom tom“Janduís a luz do dia é verde...”outro dizia na platéia: Mas, isso já é velho e eu cá com os meus botões refletia: É o verde disseminado da semente plantada nos idos de 1989. Verde que reluz até hoje é que muito tem contribuído para a formação cidadã da nossa gente.Hoje, 12 de agosto assisti emocionada o documentário “Janduís nos caminhos da Cultura” produzido pela turma do 4º período de Turismo da UERN-Natal. O documentário enfatizou bem a contribuição da cultura na vida de muitos meninos e meninas janduíensses. Mostrou para aquele auditório cheio, que o povo de Janduís tem talento, mas o documentário também mostrou na fala de um dos entrevistados, que o movimento cultural de Janduís ainda caminha capenga, ou seja, ainda precisa de apoio para caminhar. Entendo que é importante a autonomia dos grupos culturais. Autonomia no fazer, no ser e no dizer. Autonomia que combina com liberdade. Liberdade de expressão, de deixar fluir toda a criatividade, todo o poder de transformação que a cultura poder exercer. Fluir para fruir... Mas entendo também que é necessário o apoio consistente dos órgão públicos responsáveis pela promoção da cultura do Município.
Parabéns Janduís pela cultura do seu povo guerreiro. Parabéns ao grupo do 4º período de Turismo da UERN –Natal pelo brilhante trabalho.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Coisas de quem não tem o que fazer nas poucas horas vagas...

E eu ainda me dou ao trabalho..

Atendendo a pedidos .... Todos de Kakau.

Missão:
Escolher um músico/banda para responder as questões abaixo:

Descubra qual cantor (a) eu escolhi!


1. Você é homem ou mulher?

“Eu sou neginha?”

(Eu sou Neguinha)


2. Descreva-se.

“Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará.”

(Boa Sorte / Good Luck)



3. O que acham de você?


“Vermelhos são seus beijos
Quase que me queimam
Que meigos são seus olhos
Lânguida face...”

(Vermelho)

4. Como descreve seu atual relacionamento?

“Ainda bem
Que você vive comigo
Porque senão
Como seria esta vida?”

(Ainda Bem)

5. Como descreve o atual de sua relação?

“Você dita ao meu coração
O que ele não quer aprender, Zé”

(Zé)


6. Onde você queria estar agora?

“Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem...”

(Ai, Ai, Ai)

7. O que você pensa a respeito do amor?

"A minha herança pra você
É o amor capaz de fazê-lo tranqüilo
Pleno, reconhecendo o mundo
O que há em si”

(Minha Herança)


8. Como é a sua vida?

“Você sai todo dia da cama bem cedinho com vontade de fazer algo de bom
No café da manhã basta o cheiro de pão pra sentir aquela boa vibração... ’

(Vila Sésamo)


9. O que pediria se tivesse um só desejo?


“Se voltar desejos
Ou se eles foram mesmo
Lembre da nossa música
Música
Se lembrar dos tempos
Dos nossos momentos...”

(Música)


10. Escreva uma frase sábia:


“Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura
De ser feliz.”

(Onde Ir)


E então, descobriu de quem eu estou falando?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Vi e gostei



Marisa Monte continua surpreendendo com suas letras e músicas. dessa vez fala até de jujubas, docinhos. Mas será mesmo que é desses docinhos inofensivéis que ela está falando? Ouça a música com atenção e tire suas próprias conclusões.

sábado, 9 de maio de 2009

Consciência:Melhor não te-la!


A Wikipédia, enciclopédia livre define a consciência como uma qualidade da mente, considerando abranger qualificações tais como subjetividade, auto-consciência, sentiência, sapiência, e a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente .Consciência fenomenal é o estado de estar ciente, tal como quando dizemos "estou ciente" e consciência de acesso se refere a estar ciente de algo, tal como quando dizemos:”estou ciente dessas palavras”
Consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é exatamente a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo e do mundo, para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte.

De modo geral, a consciência é a capacidade de perceber-se no mundo, de perceber o outro, de interagir com o meio em que vive. Na prática significa conhecer o jogo, saber quais são as peças fundamentais, qual o movimento mais adequado. O problema é que mesmo conhecendo as regras, você muitas vezes não tem como mudá-las sozinho. É necessário muito mais do que a sua vontade, o seu esforço, a sua clareza. Mais do que isso, é necessário o seu poder de argumentação e de convencimento para disseminar uma consciência coletiva.

Quando você conhece o jogo, conhece as peças, conhece os caminhos, mas sabe também que é incapaz de mudá-lo, que independe do seu desejo, e que você é apenas mais um insignificante diante dos que tem nas mãos a caneta e o poder de decisão, então a sua consciência pesa, pesa muito... Trazendo com o peso, o sentimento de inutilidade, de inoperância. Então você chega ao ponto de concluir equivocadamente, que é melhor não ter consciência. Isso, no entanto, não alivia a dor, pois na condição de alienação, você passa de ator, atriz para mero figurante e sai cantando por ai, ‘deixa a vida me levar...” Mas, como diria Meu amigo Chico Buarque de Holanda, “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia..” Eu ainda prefiro acreditar e lutar para que o amanhã seja realmente um novo dia, ‘apesar de você”.